sexta-feira, 16 de maio de 2008

A Escola Ideal ao Alcance de Todos

Por Osvaldo Soares
Publicado no suplemento “Razão Social” do O Globo, de 5 de maio de 2008.

Resumo
http://www.hydronorth.com.br/
Como é a escola ideal? A resposta a esta pergunta já esta sendo conhecida pelos professores alunos e pais de 307 colégios da rede pública em sete municípios da Paraíba.
Trata-se de um programa do Instituto Camargo Corrêa (ICC) destinado à melhoria do ensino na região e agora entra na sua segunda fase. A primeira foi a aplicação de um questionário de auto – avaliação para identificar os pontos fortes e fracos das instituições. A etapa seguinte é a apresentação dos resultados para servirem de base para projetos de aperfeiçoamento do trabalho pedagógico.
O programa foi batizado de Escola Ideal e tém o apoio do Instituto Alpargatas. A iniciativa está sendo desenvolvida na Paraíba por conta também de outro projeto Chamado Educação pelo Esporte.
Como resultado do programa observou-se que a repetência escolar alcançou 10,5%.
Estes números serão usados no processo de melhoria do ensino público na Paraíba.

Análise Crítica

No artigo “A Escola ideal ao alcance de todos”, o autor assume um posicionamento elucidativo na medida em que seu texto enfatiza as ações empreendidas pelo Instituto Camargo Corrêa, destinadas a melhoria do ensino em sete municípios da Paraíba.
Dessa forma o artigo converge com o conteúdo do artigo de Amélia Gonçalves “Filantropia que causa impacto”, publicado no suplemento “Razão Social”, página 17, de 05/05/2008, que enfatiza a necessidade das empresas realizarem investimentos para diminuir as desigualdades sociais, uma vez que no Brasil existem muitos bolsões de misérias com atendimentos básicos precários, o que inviabiliza a formação digna dos futuros cidadãos que formarão a sociedade brasileira.
O texto de Amélia Gonçalves ainda enfatiza que não basta só investimento, é preciso buscar qualidade nestas políticas sociais, indo além do assistencialismo.
A responsabilidade social das empresas tem importância para á Administração porque melhora sua imagem junto aos consumidores, trazendo vantagem competitiva às organizações.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Conar suspende propagandas da Petrobras

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Autor: Antonio Gaspar
Publicação: Quinta-feira, 17 de abril de 2008.

Fonte:
http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/interna/0,,OI2755607-EI10432,00.html



Resumo:

Um grupo de instituições da sociedade civil, secretarias de meio ambiente do Estado e da cidade de São Paulo e do Estado de Minas encaminharam ao CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulação Publicitária uma representação contra a Petrobrás.
Em dois anúncios, a estatal se apresenta à população como instituição que contribui para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentado do País. Essa postura é questionada pelas entidades, visto que a empresa não cumpriu com a legislação, ao não disponibilizar, para testes, um diesel que polua menos, com reduzido teor de enxofre.
As entidades tratam, também, da questão ética do caso: como pode a Petrobrás divulgar anúncios de responsabilidade social e ambiental, se ela se recusou a apresentar o combustível para testes? Esse fato demonstra que não houve melhoria na qualidade do diesel, que continuou com teores de 500 PPM de enxofre, nos grandes centros, e 2000 PPM, no interior.
As estatísticas apontam para o número de 2.500 pessoas falecidas, por ano, na cidade de São Paulo, devido a problemas causados pela má qualidade do ar.

Análise crítica:

O autor elucida para os leitores questões sobre responsabilidade social e ambiental, na reportagem “CONAR suspende propagandas da Petrobras”. Alerta-os, também, ao denunciar anúncios em que a empresa reafirma seu compromisso com o consumidor, quando, na realidade, os fatos apontam para um descompromisso da estatal com relação a ações de responsabilidade sócio-ambiental.
O artigo “Petrobras é acusada por propaganda enganosa”, publicado no site http://www.visaosocial.net/artigoherick.html, ratifica o alerta feito por Antônio Gaspar quanto aos anúncios em que, mais uma vez, verifica-se a dicotomia entre o discurso e as ações da Petrobras, no âmbito sócio-ambiental.
Para a Administração, a responsabilidade sócio-ambiental de uma empresa deve estar pautada na ética perante os clientes e a sociedade onde está inserida. A transparência da gestão deve ser o indicador de confiança para a manutenção da competitividade da empresa nos dias atuais.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O Executivo mais Verde do Mundo

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Reportagem da Revista Exame, Edição 914, ano 42, nº 5, de 26/03/2008
Autora: Cristiane Mano


Resumo

Jeffrey Immelt, presidente mundial da General Eletric, determinou que todas as áreas da empresa deveriam se engajar na criação de produtos ambientalmente corretos. Immelt é fiel aos princípios que norteiam a companhia há mais de um século de história: a busca pelo lucro. Fazendo uma relação direta de causa e efeito entre produtos sustentáveis e dólares o seu pragmatismo é resumido no lema “Green is Green”.
Três anos depois da implantação da estratégia de lançamento de produtos verdes, a relação de equipamentos e serviços do programa batizado de Ecomagination passou de 17 para 60 e o faturamento cresce 3 vezes mais rápido do que a média de todos os produtos da companhia e deverá dobrar para 25 bilhões de dólares em 2010.
Apesar do sucesso do novo programa, a GE se contradiz em seu discurso ambiental por não ter abandonado a fabricação de produtos antigos que poluem e geram o aumento do aquecimento global.


Análise Crítica

A reportagem é elucidativa e crítica mostrando os novos rumos que as organizações devem trilhar para se manterem e crescerem no mercado atual.
Esclarece que a sociedade começa a sentir os efeitos dos impactos ambientais dos produtos e serviços de suas indústrias, modificando o seu pensar e agir e, para atendê-la, as organizações estão sendo forçadas a implementarem estratégias de sustentabilidade ambiental para manterem e/ou expandirem seus lucros.
Critica as organizações que não têm consciência ecológica e investem em estratégias verdes, visando unicamente o lucro.
No site
http://www.universoambiental.com.br/Gestao/Gestao_Empresa1.htm, foi publicado um artigo intitulado Gestão Ambiental nas Empresas que converge com as críticas da autora do artigo em questão.
A relação e a importância para a Administração quanto a adoção de estratégias verdes, gera mudanças na cultura organizacional, tornando-a eficiente e eficaz, conscientizando os administradores da responsabilidade ambiental, não fazendo do lucro o único e principal objetivo de uma organização.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O Significado da Sustentabilidade para sua Empresa

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Artigo publicado no Jornal Gazeta Mercantil - 01/04/2008

Por Maria Fernanda Teixeira – Presidente do Grupo das Executivas de São Paulo e Presidente da América Latina – ICT Group.



Resumo

A necessidade de empreender esforços no sentido do aproveitamento mais racional dos recursos naturais do planeta, determinou que bilhões de dólares fossem investidos na busca de energias alternativas mais limpas e eficientes e também de alimentos orgânicos. Esses investimentos em produtos sustentáveis tendem a crescer ainda mais, na medida em que a população exigir que as empresas produzam produtos ambientalmente corretos.
Esta nova realidade levou ao lançamento, há um ano, da Frente Parlamentar Ambientalista para tratar de questões ambientais urbanas que vão desde energias alternativas a tratamento do lixo. Resultados positivos foram observados nos Estados do Mato Grosso e do Amazonas com a implementação de projetos visando a exportação.
Já podemos imaginar, para um futuro não muito distante, carros movidos a ar comprimido e, nos próximos 20 a 30 anos, a substituição dos veículos existentes por outros, que dispensem combustível ou que utilizem energia mais limpa, como os biocombustíveis.


Análise crítica

No artigo “O significado da sustentabilidade para sua empresa”, a autora assume um posicionamento elucidativo com relação à necessidade das empresas se preocuparem com a sustentabilidade ambiental, como fator de diferenciação e de vantagem competitiva.
Assim, o artigo em pauta converge com o artigo “Cresce a preocupação ambiental em empresas”, publicado em http://www.1.folha.uol.com.br/ult91u14731.shtml, que ressalta que o desenvolvimento de tecnologias limpas e a preservação da biodiversidade experimentaram um crescimento significativo nos últimos anos, com o aporte elevado de investimentos pautados pela sustentabilidade como instrumento de sobrevivência e visibilidade das empresas.
O tema sustentabilidade tem reflexos na Administração, pois demanda alterações na cultura organizacional, no planejamento estratégico, na reengenharia e na reestruturação da cadeia de suprimentos. Ele deve ser focado nesta nova exigência do mercado onde a sociedade demanda produtos e processos que busquem a preservação do meio ambiente.

quarta-feira, 19 de março de 2008

A Estratégia do Biocombustível Brasileiro

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Matéria publicada na Revista “Brasil Responsável”, nº 019 – fev/2008, pág. 26 a 29, autor: Marco Shuster.


Resumo:

Se no início dos anos 70, quando eclodiu a crise do petróleo, o mundo se preocupou de forma mais intensiva na busca por combustíveis renováveis, hoje esta preocupação se tornou mais evidente, haja vista as pressões internacionais por combustíveis não poluentes em substituição ao petróleo e seus derivados por outros combustíveis oriundos de fontes renováveis de energia como o álcool (etanol), derivado da cana-de-açúcar, e o biodisel derivado da soja, mamona e outras oleaginosas.
O Brasil se colocou na vanguarda deste processo e conta, ainda, com fatores favoráveis como a experiência na produção do álcool, a extensão territorial, o clima, o solo e a diplomacia internacional. Vários esforços têm sido feitos, capitaneados pelo Ministério das Relações Exteriores, para demonstrar a viabilidade e a credibilidade da produção de biocombustíveis no país. A despeito das pressões e desconfianças da comunidade internacional, os resultados positivos já começaram a aparecer.


Análise crítica:

No artigo “A estratégia do biocombustível brasileiro”, o autor assume um posicionamento parcial frente à problemática da necessidade de substituição do petróleo e de seus derivados por fontes alternativas de energia, quando proclama a produção de biocombustíveis como uma panacéia capaz de resolver os problemas de poluição do meio ambiente.
O artigo em pauta diverge frontalmente com o artigo intitulado “O mito dos biocombustíveis” publicado em
http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/analise/o-mito-dos-combustiveis, que defende a produção de biomassa, em substituição ao petróleo, ao contrário do que se espera, trará escassez de alimentos, de água e aumentará sobremaneira a derrubada de florestas nativas sem, contudo, substituir o petróleo como fonte geradora de energia, se constituindo num instrumento de produção de energia barata para os países ricos e em um novo processo de colonização.
Essa discussão tem importância para a Administração porque tem repercussão nas questões estruturais, de planejamento e de estratégia das empresas.